sexta-feira, 20 de maio de 2011

FONTE TV CÂMARA




Em 1946, uma jovem aeromoça de origem judaica filiou-se ao Partido Comunista, assumindo a tarefa de assessorar a bancada parlamentar do partido no Congresso Nacional. Conheceu, assim, o então deputado Carlos Marighela, que viria a se tornar um líder revolucionário e o maior inimigo da ditadura militar. Sua união com Marighela levou-a à vida clandestina. Em 1969, o companheiro, responsável pela criação da primeira organização de luta armada contra o regime, foi morto por forças policiais. Ela exilou-se em Cuba, de onde só voltou em 1979, com a anistia. Concentrou-se na luta pelo resgate de mortos e desaparecidos do regime militar e no movimento de mulheres. E escreveu seu nome na história política do Brasil: Clara Sharf.