terça-feira, 23 de abril de 2013

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU CONCURSOS PÚBLICOS EDITAL Nº 1/AFCE-CE CARGO: ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE EXTERNO ÁREA: CONTROLE EXTERNO







        Nas questões de 01 a 40, marque: itens CERTOS, na coluna I;
itens ERRADOS, na coluna II.
Use, para as devidas marcações, a Folha de Rascunho e, posteriormente, a Folha de Respostas



                                                            DIREITO

11. A lei

        (1)  começa a vigorar em todo o país trinta dias depois de oficialmente publicada, salvo se ela dispuser de outra forma.
(2)  nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
(3)  revogada se restaura se a lei revogadora perder sua vigência.
(4)  possui vigência temporária no curso da vacatio legis.
(5)  não pode ter seu desconhecimento como alegação para escusa de seu descumprimento.


12.  A hierarquia das normas jurídicas no Brasil faz com que

        (1)  uma lei, em sentido estrito, somente possa ser revogada por uma outra lei, em sentido estrito, a ela posterior.
(2)  às leis federais subordinem-se os decretos federais, e a estes, as leis estaduais.
(3)  os tratados internacionais, depois de aprovados e ratificados pelo Brasil, tenham status afim com  o de uma lei ordinária.
(4)  exista uma diferença, entre leis complementares e leis ordinárias, contida apenas na reserva constitucional do conteúdo das primeiras e no quorum diverso para sua aprovação.
(5)  uma lei municipal possa ser declarada inconstitucional em relação à Constituição estadual.


13.  Há pessoas jurídicas no Direito brasileiro

        (1)  que não são uma unidade de pessoas naturais, com vistas à consecução de certos objetivos, reconhecidas pela ordem jurídica como sujeitos de direito e de obrigações.
(2)  que, assim como as pessoas físicas, possuem nacionalidade e domicílio.
(3)  cuja personalidade não se adquire com o registro público de seus atos constitutivos.
(4)  que, assim como as pessoas físicas, estão sujeitas a morte natural.
(5)  que podem ter mais de um domicílio, como, por exemplo, as sociedades comerciais, e que não podem ter mais de um domicílio, como, por exemplo, a família.

14.  O interesse é

        (1)  difuso quando é transindividual, de natureza divisível, e seus titulares são pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
(2)  coletivo quando é transindividual, de natureza indivisível, e seus titulares são grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica de base.
(3)  individual homogêneo quando é idêntico entre várias pessoas, mesmo que a origem não seja comum.
(4)  público primário quando é o interesse visado pela Administração Pública.
(5)  público secundário quando é o interesse visado pela coletividade na busca da realização do bem comum.

15.  Na teoria das nulidades, conforme é disciplinada no Direito brasileiro,

        (1)  as nulidades relativas são decretadas no interesse da coletividade, com eficácia erga omnes, por qualquer interessado, inclusive o Ministério Público.
(2)  o juiz pode decretar de ofício tanto a nulidade absoluta quanto a relativa.
(3)  apenas a nulidade relativa pode ser ratificada.
(4)  fala-se em anulabilidade quando há negócios que se acham inquinados de vício capaz de lhes determinar a ineficácia, mas que poderá ser eliminado, restabelecendo-se a sua normalidade.
(5)  os efeitos da anulabilidade só aproveitam a parte que a alegou, com exceção da indivisibilidade e solidariedade.

16.  No sistema de controle de constitucionalidade das leis no Brasil,

(1)  só se procede a controle por órgãos do Poder Judiciário.
(2)  somente o Supremo Tribunal Federal se pronuncia in abstracto sobre a constitucionalidade de uma lei.
(3)  o Senado Federal suspende a execução apenas das leis declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal em controle difuso.
(4)  há um rol constitucional com vários legitimados para propositura de ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, não se permitindo a todos esses, contudo, o questionamento de qualquer diploma legislativo federal ou estadual.
(5)  não é possível, em sede de mandado de segurança, formulação de juízo sobre inconstitucionalidade de lei.


17.  A intervenção nas unidades federadas, no regime da Constituição de 1988,

(1)  só é autorizada à União, sendo vedada aos Estados-membros.
(2)  não contempla a intervenção em Municípios, mesmo porque tais entes não integram a Federação.
(3)  é processo em que participam apenas os Poderes Executivo e Legislativo, não tomando parte o Poder Judiciário.
(4)  pode ser realizada para assegurar a observância do princípio constitucional dos direitos da pessoa humana.
(5)  pode ser realizada para repelir invasão estrangeira.




18.  Na repartição de competências na Federação brasileira,

(1)  compete privativamente à União legislar sobre desapropriação.
(2)  é competência exclusiva da União a preservação da fauna.
(3)  é competência exclusiva da União a legislação sobre procedimentos em matéria processual.
(4)  compete à União instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos.
(5)  compete privativamente à União legislar sobre proteção à infância e à juventude.
19.  Na estrutura do Poder Legislativo brasileiro,

(1)  compete privativamente ao Senado Federal aprovar a escolha de Governador de Território.
(2)  Deputados e Senadores são eleitos pelo voto direto, por sistema proporcional.
(3)  compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não forem apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.
(4)  durante o recesso do Poder Legislativo federal, funciona Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita pelas duas Casas do mesmo.
(5)  cada legislatura vai de 15 de fevereiro a 30 de junho, recomeçando em 1º de agosto e encerrando em 15 de dezembro.


20.  A Constituição disciplina a repartição da receita de forma que

(1)  pertencem aos municípios cinqüenta por cento do produto do imposto sobre a propriedade territorial rural e do produto do imposto sobre a propriedade de veículos automotores, relativamente aos imóveis situados e aos veículos licenciados, respectivamente, em seus territórios.
(2)  a União não pode condicionar a entrega de recursos ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias.
(3)  parcelas da arrecadação do imposto de renda, do imposto sobre produtos industrializados e dos impostos extraordinários destinam-se ao Fundo para Desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro‑Oeste.
(4)  vinte e um inteiros e cinco décimos por cento (21,5%) do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados são entregues ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal.
(5)  pertencem aos distritos vinte e cinco por cento do produto da arrecadação dos impostos municipais.
21.  A disciplina dos servidores regidos pelo Regime Jurídico Único da União (Lei nº 8.112/90)

        (1)  alcança tanto os servidores públicos das autarquias federais quanto os das fundações públicas federais.
(2)  prevê expressamente a aposentadoria por invalidez, com proventos integrais, nos casos de síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS).
(3)  prevê pagamento, apenas para as servidoras, de auxílio-natalidade, por motivo de nascimento ou adoção.
(4)  determina que o provento proporcional de aposentadoria não seja inferior a 3/5 (três quintos) da remuneração da atividade.
(5)  determina que o servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço que vier a ser acometido por hanseníase passe a perceber provento integral.
22.  A disciplina dos contratos administrativos no Brasil implica que

        (1)  o Tribunal de Contas possa fazer controle a priori, não se restringindo ao controle posterior, como previa a Constituição anterior.
(2)  não se faz mais possível a invalidação dos mesmos, depois que o Tribunal de Contas os homologa.
(3)  o preço, o prazo contratual e as condições de pagamento não são cláusulas essenciais vez que tais regras são imposição legal.
(4)  deve haver ressarcimento, extinto o contrato por força de decisão judicial, de ato do Legislativo ou de controle da própria Administração.
(5)  não poderá ser inválido o contrato se a licitação for válida.


23.  Os atos administrativos no Direito brasileiro

(1)  possuem auto-executoriedade, que pode ser permitida por necessidade inarredável de desempenho da tutela do valor jurídico, de interesse público albergado na norma, se necessário for, no momento em que haja necessidade e na justa medida (proporcionalidade) desta necessidade.
(2)  podem ser extintos por caducidade.
(3)  podem ser invalidados ou revogados pelo controle jurisdicional.
(4)  estão sujeitos a controle, quer sejam discricionários, quer sejam vinculados.
(5)  só podem ser examinados pelo Poder Judicário em sede de mandado de segurança e de ação popular.


24.  Na Administração Pública brasileira,

(1)  as empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado, mas estão sujeitas ao dever de licitar.
(2)  compete à Justiça Federal julgar as causas em que são parte as Sociedades de Economia Mista federais.
(3)  um ente da administração indireta que se estruture como sociedade anônima é necessariamente uma sociedade de economia mista.
(4)  uma empresa pública pode ter mais de um sócio.
(5)  as sociedades de economia mista somente podem ser criadas por lei específica, o mesmo não se dando com as suas subsidiárias.


25.  A disciplina da Administração Pública no Brasil implica que

(1)  se considere funcionário público, para efeitos penais, alguém que, transitoriamente e sem remuneração, exerce emprego público.
(2)  quem exige para si vantagem indevida, estando fora da função pública, mas em razão dela, comete o crime de concussão.
(3)  o abandono de função pode ser ilícito, mas não pode ser punido como crime.
(4)  aquele que  patrocina diretamente interesse privado perante a administração pública, valendo‑se da qualidade de funcionário público, comete o crime de patrocínio infiel.
(5)  há crime, se um profissional declarado inidôneo celebra contrato com a Administração, tanto por parte dele quanto do servidor que celebra o contrato.


ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

26.  Princípios orçamentários são premissas, linhas norteadoras de ação a serem observadas na concepção da proposta orçamentária. Tendo por base a doutrina e a legislação referente ao assunto, julgue os itens a seguir.

(1)   De acordo com o princípio da unidade, as três esferas da Federação brasileira deveriam ter um orçamento único, global, consolidado, para se ter uma visão de conjunto do Setor Público.
(2)   A rolagem da dívida pública, compreendendo as amortizações e os lançamentos de novos títulos, está incluída no Orçamento, consistentemente com o princípio da universalidade.
(3)   Em consonância com o princípio da anualidade, não se pode alterar o exercício financeiro no Brasil, pois ele deve coincidir com o ano-calendário.
(4)   A instituição de fundos, assegurando-lhes a destinação de determinadas parcelas dos impostos, compromete a aplicação do princípio da não-vinculação ou não-afetação das receitas.
(5)   A publicação do Quadro de Detalhamento de Despesa, desdobrando a classificação da despesa aprovada na lei orçamentária, possibilita a observância do princípio da especialização.


27.  A receita pública, que se caracteriza como um ingresso de recursos ao patrimônio público, é classificada sob diferentes critérios, entre os quais se ressalta o que contempla o enfoque econômico. De acordo com esta classificação, julgue os itens a seguir.

        (1)   A classificação das transferências recebidas como correntes ou de capital depende de sua destinação para o atendimento de despesas correntes ou de capital.
(2)   As receitas de capital resultam em um aumento (ou redução) simultâneo(a) do ativo e do passivo, ou, então, em um aumento e redução simultâneos do ativo ou do passivo.
(3)   As receitas correntes estão para a Contabilidade Pública assim como os fatos modificativos aumentativos estão para a Contabilidade Empresarial (Societária).
(4)   Tanto o recebimento correspondente a um empréstimo obtido como o recebimento pelo resgate de um empréstimo concedido constituem receita de capital.
(5)   Quando o Estado privatiza uma de suas estatais, gera-se receita corrente, efetiva, utilizada para financiar o déficit do orçamento corrente.

28.  A despesa pública, a exemplo da receita, apresenta diferentes estágios, que compreendem procedimentos com finalidade específica. A propósito desses estágios, discriminados no Regulamento de Contabilidade Pública, julgue os itens seguintes.

        (1)   No caso de um contrato com vigência entre 01/07/X1 e 30/06/X2, as despesas relativas à parte a ser executada em X2 serão empenhadas em X2.
(2)   O empenho da despesa não-liquidada será considerado anulado em 30 de dezembro sempre que estiver extinto o prazo para o cumprimento da obrigação assumida pelo credor.
(3)   Os valores empenhados não poderão exceder o limite dos créditos concedidos, na dotação própria, exceto na hipótese de estar tramitando, em regime de urgência, solicitação de crédito especial.
(4)   São consideradas como despesas de exercícios anteriores aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, por falta de cumprimento da obrigação pelo credor.
(5)   Despesas empenhadas durante o exercício e não-pagas até 31 de dezembro são consideradas Restos a Pagar, identificando-se tanto as despesas processadas como as não-processadas.

29.  A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, modificada pela Lei nº 8.833, de 08 de junho de 1994, regulamentou o art. 37, inciso XXI, da Constituição, instituindo normas para licitações e contratos da Administração Pública. Sobre o assunto, julgue os itens a seguir.

        (1)   As organizações industriais da Administração Federal direta, em face de suas peculiaridades, poderão criar modalidades de licitação ou combinar as já previstas na legislação vigente.
(2)   O leilão é uma modalidade de licitação entre interessados previamente cadastrados, que pode ser utilizada para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição tenha decorrido de procedimentos judiciais.
(3)   O concurso é a modalidade adequada de licitação para um Tribunal de Contas que pretender premiar as melhores monografias sobre o controle externo.
(4)   A utilização de convite exclui a participação de quaisquer interessados não-cadastrados, que poderão, entretanto, manifestar seu interesse após a afixação do instrumento convocatório pela unidade administrativa.
(5)   Quando couber convite ou tomada de preços, a Administração poderá valer-se da concorrência, e, no caso de convite, também da tomada de preços.

30.  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração. Há situações, todavia, em que a legislação considera a licitação dispensável e inexigível. Em relação a estas situações, julgue os itens a seguir.

        (1)   Quando as propostas consignarem preços incompatíveis com os fixados por órgão oficial, a Administração poderá proceder à adjudicação direta dos bens ou serviços ao licitante que tiver apresentado a proposta de menor preço.
(2)   Se for criada uma empresa vinculada ao TCU, de prestação de serviços de processamento de dados, a licitação será dispensável, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.
(3)   É inexigível a licitação para uma sociedade de economia mista que tenha sofrido autuação fiscal de valor considerável e deseje contratar profissional que se notabilizou na defesa de contribuintes em idêntica situação.
(4)   Será dispensável a licitação na hipótese de a Secretaria Federal de Controle pretender contratar o Instituto Serzedello Corrêa para ministrar treinamentos aos analistas de finanças e controle.
(5)   A licitação será inexigível nas situações em que a União ou Estado tiverem de adquirir produtos necessários à normalização do abastecimento ou à regulação de preços.



31.  O controle, na Administração Pública, é aquele exercido em todos os níveis e em todos os órgãos. Com relação à matéria, vários conceitos atinentes à supervisão ministerial e ao controle interno são relevantes. Julgue os itens seguintes.

        (1)   A supervisão ministerial tem um campo de abrangência mais restrito que o do controle interno, cingindo-se aos casos de controle deliberativo.
(2)   A observância do princípio do controle – que constitui um dos princípios fundamentais da Administração Federal – é um dos objetivos principais da supervisão ministerial.
(3)   A autonomia conferida às empresas estatais corresponde à prerrogativa que devem ter seus dirigentes de definirem seus objetivos e assegurarem seu funcionamento sem interferência da Administração Centralizada.
(4)   O controle técnico apresenta duas dimensões: a da legalidade – que se associa ao cumprimento dos aspectos formais, à regularidade e à adequação contábeis – e a do mérito, relacionada aos meios, aos fins e aos resultados das ações desenvolvidas pelo Poder Público.
(5)   Diz-se que é vedado à Administração agir com arbitrariedade, isto é, fora dos limites da lei, senão com discricionariedade, que compreende a adoção dos critérios de conveniência e oportunidade, segundo as circunstâncias.

32.  Matéria da maior relevância é a que define o alcance da auditoria de competência do Sistema de Controle Interno. Neste sentido, julgue os itens que se seguem.

        (1)   A auditoria abrange as fundações de um modo geral, desde que tenham seu funcionamento regulado pelas normas do Direito Civil.
(2)   A auditoria é exercida em função da preponderância da participação da União no capital social da entidade, independentemente da espécie e da forma das ações.
(3)   Estão sujeitas a auditoria as empresas privadas prestadoras de serviços, cujo valor contratual seja pago à conta de recursos do Tesouro.
(4)   Mesmo que o Brasil detenha apenas um terço das ações de uma empresa trinacional, esta terá suas contas nacionais sujeitas a auditoria.
(5)   Quando o Poder Público participa minoritariamente do capital de uma sociedade anônima, seu direito de fiscalização limita-se ao que a Lei das Sociedades por Ações confere ao acionista minoritário.

33.  Os administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos estão sujeitos a tomadas e a prestações de contas. O Decreto-lei nº 200/67 já determinava que "quem quer que utilize dinheiros públicos terá de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes". Tendo por base a regulamentação do TCU - Instrução Normativa nº 06/94 -, julgue os itens a seguir.

        (1)   São arrolados como responsáveis os membros representantes da União nos Conselhos de Administração das sociedades de economia mista.
(2)   Qualquer conselheiro de entidade federal de fiscalização do exercício profissional é considerado responsável.
(3)   Integram o rol de responsáveis os titulares de unidades administrativas em geral, mesmo que não sejam contempladas no Orçamento nem se caracterizem como gestoras.
(4)   São arrolados como responsáveis os membros dos Conselhos Fiscais representantes da União, ainda que tais Conselhos não tenham funcionamento permanente.
(5)   É arrolado como responsável apenas o dirigente nacional dos Serviços Sociais Autônomos, não se aplicando o mesmo aos dirigentes regionais.

34.  As decisões do TCU em processos de tomada ou prestação de contas estão associadas ao tipo de julgamento das referidas contas. Com base na Lei Orgânica do TCU, julgue os itens a seguir.

        (1)   A decisão é definitiva quando o Tribunal ordenar o trancamento das contas, fato que corresponde ao arquivamento definitivo.
(2)   Decisão preliminar é a que ocorre quando se registram ressalvas, que requerem a correção de impropriedades ou faltas identificadas.
(3)   Quando as restrições não apresentarem o risco de voltar a ocorrer, o Tribunal, por meio de decisão terminativa, dará quitação ao responsável.
(4)   Quando houver omissão de prestação de contas, serão as mesmas julgadas irregulares, por decisão definitiva.
(5)   Sendo o julgamento do mérito materialmente impossível, por falta involuntária de documentação inutilizada por ocasião de um sinistro, o processo será arquivado, mediante decisão terminativa.



35.  A Constituição trata "Dos Orçamentos" no capítulo "Das Finanças Públicas". Com base no exame de seus dispositivos, julgue os itens seguintes.

        (1)   A inexistência da lei complementar sobre a matéria, prevista na Constituição de 1988, confere à Lei nº 4.320/64, que trata do assunto, o mesmo status de lei complementar.
(2)   Os recursos que, em decorrência de veto do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados mediante medida provisória.
(3)   As emendas ao projeto de lei do orçamento anual, ao indicarem os recursos necessários mediante anulação de despesa, não podem oferecer para cancelamento, entre outras, as dotações para pessoal e seus encargos, e os encargos previdenciários da União.
(4)   O plano plurianual e os orçamentos fiscais e de investimento das estatais deverão refletir o objetivo de redução das desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
(5)   O Presidente da República poderá propor modificações nos projetos de lei relativos a créditos adicionais em tramitação no Congresso Nacional somente antes do início da votação da parte cuja alteração está sendo proposta, na Comissão Mista.

36.  As alternativas de financiamento dos encargos do governo, bem como as associações existentes entre as fontes de recursos e suas destinações, são diversificadas. Tendo em vista as características desses recursos, julgue os itens a seguir.

        (1)   Dos tributos e contribuições em geral, os impostos são os que dão maior flexibilidade à execução orçamentária, pois, com exceção das ressalvas expressas, não se vinculam a despesas específicas.
(2)   As receitas efetivamente disponíveis de qualquer esfera da Administração correspondem às receitas próprias, mais as transferências recebidas, menos as transferências efetuadas.
(3)   Entre as vantagens atribuídas às transferências voluntárias, ressaltam-se o estímulo ao esforço pelo incremento da arrecadação de receitas próprias e a não-vinculação entre o recurso e a aplicação.
(4)   O empréstimo compulsório destinado a financiar investimento constitui receita corrente, por ser de natureza tributária.
(5)   O lançamento, apesar de não ser considerado um estágio da receita pela legislação, constitui uma das etapas de sua realização, competindo privativamente à autoridade administrativa.

37.  A dívida ativa é constituída de créditos da Fazenda Pública, tributários ou não. A propósito do assunto, julgue os itens a seguir.

        (1)   Os créditos inscritos na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional têm a presunção de certeza e liquidez.
(2)   A execução da dívida pode ser feita independentemente de sua inscrição na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
(3)   O reconhecimento da receita ocorre desde a inscrição da dívida ativa, isto é, pelo regime de competência.
(4)   Embora a inscrição em dívida ativa possa ser feita logo após o vencimento da obrigação, é de praxe fixarem-se 30 dias para a cobrança amigável e mais 30 para o encaminhamento à cobrança judicial.
(5)   A Dívida Ativa integra o ativo patrimonial das aziendas públicas.

38.  A  classificação  econômica  da  despesa  que  vem  sendo  adotada  é  distinta  da  que  consta  da Lei nº 4.320/64. A respeito do assunto, julgue os itens a seguir.

        (1)   Uma vantagem apontada na nova classificação é a flexibilidade que permite diferentes combinações entre categoria econômica, grupo de despesa, modalidade de aplicação e elemento de despesa.
(2)   O serviço da dívida, que antes se incluía em Transferências, subdivide-se, na nova classificação, em diferentes grupos de despesa, em virtude da relevância que passou a ter.
(3)   Enquanto a construção e a aquisição de imóveis representam investimentos, a subscrição e a aquisição de participações societárias correspondem a inversões financeiras.
(4)   Constitui subvenção econômica a diferença a maior entre os preços obtidos pelo governo na venda de produtos alimentícios e os preços (de mercado) pagos aos produtores rurais.
(5)   Quando a União concede ou amortiza um empréstimo, está efetuando uma despesa, no primeiro caso, de capital, no segundo, corrente.


39.  Suprimento de fundos é a modalidade de realização de despesa mediante adiantamento a servidor, quando o pagamento não é realizável diretamente por meio da rede bancária. A legislação regula a concessão de suprimentos de fundos aos servidores. Neste sentido, julgue os itens a seguir.

        (1)   O servidor não poderá receber dois suprimentos de fundos simultaneamente, exceto se estiver em fase de prestação de contas do primeiro.
(2)   Se o suprimento de fundos se destinar à aquisição de material, o servidor encarregado do respectivo setor só poderá recebê-lo quando as funções de encarregado forem compartilhadas.
(3)   O servidor em relação ao qual foi solicitada abertura de inquérito não pode receber suprimento de fundos.
(4)   Não há impedimento para a concessão de suprimento de fundos a servidor sem vínculo permanente com o Serviço Público.
(5)   O servidor no exercício de cargo em comissão pode receber normalmente suprimento de fundos.


40.  Há características que bem ilustram o processo orçamentário no Brasil. Com base nas práticas adotadas, julgue os itens a seguir.

(1)   A linearidade caracteriza-se pela fixação de um mesmo parâmetro tanto para os acréscimos aos tetos orçamentários, como em relação aos cortes, aos contingenciamentos ou às contenções.
(2)   O atraso na execução da despesa em regime inflacionário, além de comprometer a realização dos programas, facilita a obtenção de maiores superávits financeiros.
(3)   A subestimativa do orçamento aumentava a margem de manobra do Poder Executivo, que, detendo a exclusividade da iniciativa em matéria orçamentária, podia utilizar os excessos de arrecadação para alterar a programação governamental.
(4)   Uma das vantagens da indexação do orçamento é que ela asseguraria a execução da receita prevista em termos reais, pois esta seria continuamente atualizada com base na inflação.
(5)   Um dos aspectos que comprometem a utilização adequada do orçamento-programa decorre da falta de definição e de compromisso com os objetivos e metas, que se deveriam integrar ao planejamento.








GRUPO II
Item
Contabilidade
Direito
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GRUPO II (cont.)
Item
Direito (Cont.)
Administração Financeira e Orçamentária e Legislação Específica
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